Em seis meses iniciais da ABC³, e já vários causos e fatos ficarão para a história.

Essa tendência ou movimentação dos profissionais de se unirem em associações representativas para a defesa de seus interesses e com objetivos omuns soou até um pouco retrógrada aos nossos ouvidos, inicialmente.

A proposta e o projeto, porém, tiveram uma pitada de inovação. As reuniões on-line tinham muita energia e alegria. Que interessante! Um oásis, seria verdade? Uma ótima fonte de boas discussões e networking em tempos de lives, reuniões sequenciais por vídeo conferência e infinitas… quase intermináveis, lâminas de power point e letrinhas na tela do meu notebook. Mas, era um ritmo diferente: papo bom e atrativo.

“A proposta e o projeto, porém, tiveram uma pitada de inovação. As reuniões on-line tinham muita energia e alegria. Que interessante! Um oásis, seria verdade?”

Uma curiosidade. A palavra mais usada em todos os discursos era a “boutique“. Pronto! Fui fisgada! Adoro estrangeirismos, e ai, iniciei minha “saga de luz” aos, muitas vezes, esquecidos e negligenciados dicionários e às conversas com meus versados mestres e com os influenciadores de modismo de plantão para compreender, de fato, o que estavam falando ou dando significado ao termo.

Por que essa turma de Outliers, incríveis C-Levels, está usando uma palavra francesa do século XIII, que remete a uma loja de roupas chiques, para tratar de pessoas e do tema Governança Corporativa?

Para o meu consciente, seu sentido primitivo era apenas o de “lojinha, pequeno estabelecimento em que um artesão vendia seu trabalho, ou mesmo a sua própria oficina integrada ao ponto de venda de alguns de seus produtos exclusivos”.

Sabia eu pouco até então, assumo, que Boutique é a forma francesa e com a mesma grafia em outras várias línguas. No Brasil, a palavra foi aportuguesada para Butique e que não se remetia ao seu velho sentido de séculos e séculos. No “jargão” – ops!, outro vocábulo que demonstra minha idade avançando, melhor dizer – “discurso executivo”, boutique é o termo que se dá a um pequeno empreendimento, startup ou coletivo em que um ou vários artesãos ou experts se fortalecem e avançam se promovendo ao Marche, mercado em francês.

Novos termos entrando em meu repertório em 3, 2, 1! Atualização realizada com sucesso.

Certamente, o que via surgir era uma vitrine especializada em discussão teórica e prática de Governança Corporativa Integrativa, que antes de apenas pensar na prestação de determinados serviços ao ambiente de negócios dos seus associados, todos independentes e aptos e certificados a atuarem em Conselhos Consultivos, aprofundava a importância de Conselhos Consultivos para a Gestão das Empresas de pequeno e médio portes! A ABC³ unia pensadores, os acadêmicos e os executivos experientes, para fomentar uma nova era de discussão colegiada em empresas preocupadas e necessitadas de debates inteligentes e ágeis acerca da gestão, para, assim, superarem os conflitos típicos à propriedade e mediarem as demandas inerentes aos sócios, empresários e as da própria empresa.

A associação surge com intenção de requinte, elegância e sofisticação. E a ser moderna, ágil e presente! Representativa, participativa: um coletivo.

Pronto, subi o nível, sofistiquei. Estou eu sim também usando o novo termo em meu vocabulário: – Sou parte de uma “Boutique de Fomento à Governança Corporativa,” o coletivo de profissionais raros, os Conselheiros Consultivos Certificados da ABC³!

E continuarei a escrever outros insigths e temas nos próximos textos, assim, terei sempre mais assuntos e histórias para contar sobre mais esta jornada em minha carreira.

Até mais!

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Autora:

Dra. Adriana Abud é Médica Ouvidora e Conselheira Consultiva Certificada ConCertif ®N1 pela CelintBra®. Associada desde 2020 e Membro do Board como Diretora, Facilitadora do Comitê Temático de Estratégia e Marketing e Secretária da Diretoria da Associação Brasileira de Conselheiros Consultivos, na Gestão 2021/2022.